Barra Italiana.

 A barra italiana é quase padrão nas calças sociais. Esse tipo de barra possibilita o alinhamento entre a calça e o sapato. Ela torna o acabamento diferenciado e assim valoriza a peça.

Ela é dobrada para fora e podemos vê-la em calças de alfaiataria, nos looks sociais, quanto no dia-a-dia, quando dobramos a barra da calça jeans ou da bermuda para fora. Ou seja, essa barra pode ser usada em tecidos sociais e casuais. 

Normalmente é feita em calças, shorts e bermudas, mas também pode ser feito em mangas curtas e barras de blusas, o que não é muito comum.

Ao confeccionar a modelagem, é importante lembrar de acrescentar as medidas necessárias para esse tipo de barra.

 Normalmente a largura da barra italiana gira em torno de 3 cm a 4 cm mas pode variar dependendo de cada modelo. Em geral, essas calças devem ser um pouco mais curtas na frente, apenas para ter contato com o calçado, e mais comprida atrás, cobrindo uma certa parcela do calcanhar.

Ergonomia para vestuário de idosos

Com o envelhecimento e as transformações que ocorrem no corpo é necessário que os designers de moda conheçam os tecidos existentes no mercado, para que desenvolvam o vestuário adequado, que associados as novas tecnologias possam trazer mais conforto, satisfação e bem-estar para a terceira idade.

O envelhecimento é um processo natural da vida do ser humano, que começam as mudanças físicas, cognitivas e sociais.

O vestuário é considerado a segunda pele do homem, além da estética tem a função de proteger, portanto o conforto deve estar sempre associado ao produto têxtil.

Existem inúmeras mudanças nessa fase como a diminuição da estatura, flexibilidade, perda da massa muscular, perda da elasticidade da pele, todos esses fatores devem ser analisados no tecido e no desenvolvimento da modelagem. Por isso essas são questões de aspectos fundamentais para o conforto do idoso. Um dos papéis do vestuário é manter o organismo em um estado térmico confortável. 

Alguns tipos de conforto: termofisiológico, sensorial, ergonômico e psico-estético.

* Conforto-termofisiológico: é o estado térmico e de umidade à superfície da pele, ou seja, envolve a transferência de calor e de vapor de água através de materiais têxteis e do vestuário.

* Conforto sensorial: é o conjunto de várias sensações neurais, quando um tecido entra em contato direto com a pele.

* Conforto ergonômico: é a capacidade que uma peça do vestuário tem de vestir confortavelmente e de permitir a liberdade dos movimentos do corpo.

* Conforto psico-estético: é a percepção da avaliação estética que através da visão, toque, audição e o olfato, contribuem para o bem-estar total do indivíduo. 

Aspectos Técnicos dos Tecidos : Urdume, Trama, Viés e Ourela.

Falaremos sobre os aspectos técnicos dos tecidos.

Os tecidos são formados pelo entrelaçamento de fios e fibras que unidos dão formas ao material. A posição de cada um desses fios, possuem um nome específico.

A Ourela é o acabamento do tecido, o arremate lateral realizado no sentido do cumprimento. Ele impede que os fios que compõem o material desfiem,

A posição dos fios perante a ourela define seus tipos que são: Urdume, Trama e Viés.

O Urdume são os fios que correm em paralelo com a Ourela em sentido vertical e possuem menor elasticidade. O corte no sentido do Urdume é muito utilizado para produção de roupas e forma um aspecto menos volumoso nas peças.

A Trama são os fios que correm perpendicularmente às Ourelas. O corte nesse sentido fornece um material com mais elasticidade, comparado à alternativa anterior (Urdume). Contudo, é muito pouco utilizado para a confecção de peças de roupas. Esse tipo de corte é mais utilizado para decorar a peça, como por exemplo na camisaria, onde têm palas, punhos e colarinhos podem ter o sentido da estampa alternada, criando uma nova composição com a mesma estampa. Além disso, esse corte proporciona mais volume à peça, o que é ideal para saias godês ou evasês.

O Viés não é um fio, mas sim um ângulo de 45 graus em sentido diagonal à Ourela, que traz como um resultado um material com elasticidade ainda maior. E o melhor: um caimento mais suave para as roupas.

A importância da modelagem na área do vestuário.

                 Uma das etapas mais importantes na produção de uma peça de roupas é a modelagem.

                 É necessário a interpretação do desenho ou da ideia da peça. Essa ideia pode se manifestar de várias maneiras de inspiração como por exemplo: obras de arte, música, lugares inusitados ou da sua própria imaginação\criatividade.

                 Quando iniciamos uma modelagem devemos considerar várias questões como ergonomia (é usada para encontrar o espaço do corpo na adequação do produto desenvolvido por meio da modelagem, proporcionando conforto, funcionalidade e segurança da roupa com o propósito do bem-estar humano), e caimento dos tecidos.

                Devemos levar isso em consideração porque no papel conseguimos visualizar traços que ficam excelentes, porém o corpo humano é feito de curvas de diferentes ângulos.

                O tecido possui fios e sentidos que mudam o caimento. Na modelagem tudo deve ser bem analisado para que quando o que foi desenhado em molde estiver de fato sendo provado em corpo humano, fique adequado e com bom caimento. 

                Por isso tão importante quanto o conhecimento na modelagem, é fundamental aprender a anatomia do corpo para que juntos alcance o melhor resultado.

                Na modelagem existem duas técnicas que são: Modelagem Plana e Modelagem Tridimensional.

                A modelagem plana, nessa usamos medidas e regras de matemática. Através dos desenhos geométricos é possível fazer diagramas no papel que se baseiam nas medidas do corpo humano.

               Esse tipo de modelagem é muito utilizado na indústria em situações que exigem produção em larga escala.

               A modelagem tridimensional ou Moulage, há a necessidade do corpo humano ou manequins. Esse método utiliza as medidas e curvas corporais (três dimensões). 

               Esse tipo de modelagem prioriza o caimento perfeito da peça em um corpo específico. A modelagem tridimensional é mais utilizada em ateliês, onde não há produção em larga escala.

               Nos últimos tempos esse tipo de modelagem vem sendo utilizado na produção industrial.

CURSO DE MODELAGEM BÁSICO ON-LINE

Ensinaremos a base, diagramação da modelagem para que o aluno ao concluir o curso tenha capacidade de confeccionar diversos modelos. Nosso curso é composto por diversas videoaulas ensinando do zero e passo a passo para qualquer pessoa sem conhecimento anterior em modelagem. Informações pelo WhatsApp 11-98286-1635 Método BERIMOD

Escola de Moda Paulistana

Calça Cigarrete

Calça cigarrete, surgiu nos anos 50, com o estouro da moda colegial. Foi inspirada nas roupas esportivas e no look rock and roll da época.
A calça cigarrete, e ao mesmo tempo bem versátil, porque combina com várias produções. Desde produções simples como: tênis e camiseta branca até as mais sofisticadas como: blusas de seda e sapatos de salto alto.
Um dos pontos mais importantes da calça cigarrete é o charme despojado pela sua modelagem mais ajustada e a cintura levemente alta.
Trata-se de um modelo atemporal, por isso: devemos ter essa peça coringa em nosso guarda-roupa!

Pessoal, comecei a desenvolver uma modelagem de saia godê, e estou simplesmente apaixonada por ela.

Por isso vou abordar o tema Saia Godê

Na década dos anos 50, depois de séculos usando vestidos, as mulheres começaram a renovar seus guarda-roupas, e então surgiram as SAIAS. Elas surgiram com muitos estilos e modelagens entre elas as: godês (<3), plissadas, pregueadas, franzidas entre outras!

O modelo GODÊ, tornou-se popular pelo estilista Christian Dior.
É uma saia (linda) bem rodada, com cintura alta, normalmente com altura na panturrilha. E na época dos anos 50 usava-se com muitas anáguas, para deixá-las mais volumosa.

Por ser uma saia volumosa, favorece as silhuetas mais estreitas, disfarça o culote, mas não esconde a barriga.

Grande beijo.